sábado, 18 de março de 2017

TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE CARGAS NO ESTADO DE SÃO PAULO


Um dos principais fatores que fizeram com que o Estado de São Paulo se tornasse o mais rico da república brasileira foi a sua malha ferroviária e o seu uso para o escoamento do café e outras culturas agrícolas no Século XX. A primeira ferrovia paulista foi inaugurada em 1867 e ligava o Porto de Santos ao portal do Interior, Jundiaí: era a São Paulo Railway, posteriormente Estrada de Ferro Santos a Jundiaí, com 139 Km de extensão.




















Seguindo a "Ingleza" (como era conhecida a São Paulo Railway), diversas outras ferrovias foram sendo implantadas no Estado, tendo como destaque a Cia. Paulista de Estradas de Ferro em 1872 e a Cia. Sorocabana (posteriormente, Estrada de Ferro Sorocabana) em 1875; a partir delas, várias outras empresas (Ytuana, Mogiana, Araraquara...) foram surgindo e expandindo seus trilhos para o então desconhecido sertão paulista, cuja região ainda era habitada pelos índios. O objetivo dessas ferrovias? Transportar o café para o Porto de Santos, cujo produto já tinha enorme aceitação em todo o planeta; a única exceção era a Sorocabana, implantada para escoar a cultura de algodão da região de Sorocaba (que, diga-se de passagem, jamais teve cultura cafeeira).
Em 1877, era concluída a ligação ferroviária com o Rio de Janeiro, com quebra de bitola em Cachoeira Paulista. Tal empecilho fora sanado somente em 1908.
O Estado chegou a ter mais de 5.000 Km de trilhos, interligando praticamente todos os pontos de São Paulo. No entanto, o transporte de cargas pela ferrovia começou a diminuir já na década de 1920 por dois motivos:
1. Ineficiência das empresas ferroviárias (exceto a Cia. Paulista), cuja carga demorava muito para chegar ao seu destino;
2. Construção de estradas de rodagem desde São Paulo, aliada à chegada dos primeiros caminhões ao Brasil.
Com o passar dos anos, a estatização das ferrovias (e sua ineficiência cada vez maior) e a implantação do sistema de rodovias fizeram com que o tráfego de trens cargueiros cada vez seja menos usado.













Um comentário:

Unknown disse...

Thauan Manoel 7º ano : C

Morte e vida de Severina

O filme faz o relato do sofrimento que Severino passava durante sua viagem,através de um poema dramático onde ele começa contando a origem de seu nome.
Severino se ver diante de situações de morte,desespero,miséria e fome,causadas pela seca. Encontra com os irmãos das águas que estão carregando um defunto que morreu na caatinga pr uma emboscada de bala,por uma briga de terras.
A morte era vista como um acontecimento normal,e as profissões que se refiriam a morte tornaram-se um negócio lucrativo.
Severino era um retirante que procurava trabalho na terra, que era tudo o que ele sabia fazer, ele fala sobre a diferença entre o agreste e a caaatinga,ele percebe a grande diferenças existente entre a caatinga e a mata onde a terra era macia.
Severino queria chegar logo a Recife pois era onde o rio sumia e a viagem acabava.

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