Um dos principais fatores
que fizeram com que o Estado de São Paulo se tornasse o mais rico da república
brasileira foi a sua malha ferroviária e o seu uso para o escoamento do café e
outras culturas agrícolas no Século XX. A primeira ferrovia paulista foi
inaugurada em 1867 e ligava o Porto de Santos ao portal do Interior, Jundiaí:
era a São Paulo Railway, posteriormente Estrada de Ferro Santos a Jundiaí, com
139 Km de extensão.
Seguindo a
"Ingleza" (como era conhecida a São Paulo Railway), diversas outras
ferrovias foram sendo implantadas no Estado, tendo como destaque a Cia.
Paulista de Estradas de Ferro em 1872 e a Cia. Sorocabana (posteriormente,
Estrada de Ferro Sorocabana) em 1875; a partir delas, várias outras empresas
(Ytuana, Mogiana, Araraquara...) foram surgindo e expandindo seus trilhos para
o então desconhecido sertão paulista, cuja região ainda era habitada pelos
índios. O objetivo dessas ferrovias? Transportar o café para o Porto de Santos,
cujo produto já tinha enorme aceitação em todo o planeta; a única exceção era a
Sorocabana, implantada para escoar a cultura de algodão da região de Sorocaba
(que, diga-se de passagem, jamais teve cultura cafeeira).
Em 1877, era concluída a
ligação ferroviária com o Rio de Janeiro, com quebra de bitola em Cachoeira
Paulista. Tal empecilho fora sanado somente em 1908.
O Estado chegou a ter mais
de 5.000 Km de trilhos, interligando praticamente todos os pontos de São Paulo.
No entanto, o transporte de cargas pela ferrovia começou a diminuir já na
década de 1920 por dois motivos:
1. Ineficiência das empresas
ferroviárias (exceto a Cia. Paulista), cuja carga demorava muito para chegar ao
seu destino;
2. Construção de estradas de
rodagem desde São Paulo, aliada à chegada dos primeiros caminhões ao Brasil.
Com o passar dos anos, a
estatização das ferrovias (e sua ineficiência cada vez maior) e a implantação
do sistema de rodovias fizeram com que o tráfego de trens cargueiros cada vez seja
menos usado.
Um comentário:
Thauan Manoel 7º ano : C
Morte e vida de Severina
O filme faz o relato do sofrimento que Severino passava durante sua viagem,através de um poema dramático onde ele começa contando a origem de seu nome.
Severino se ver diante de situações de morte,desespero,miséria e fome,causadas pela seca. Encontra com os irmãos das águas que estão carregando um defunto que morreu na caatinga pr uma emboscada de bala,por uma briga de terras.
A morte era vista como um acontecimento normal,e as profissões que se refiriam a morte tornaram-se um negócio lucrativo.
Severino era um retirante que procurava trabalho na terra, que era tudo o que ele sabia fazer, ele fala sobre a diferença entre o agreste e a caaatinga,ele percebe a grande diferenças existente entre a caatinga e a mata onde a terra era macia.
Severino queria chegar logo a Recife pois era onde o rio sumia e a viagem acabava.
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