sábado, 11 de fevereiro de 2017

A FORÇA DAS MÁQUINAS NA PRODUÇÃO E NA CIRCULAÇÃO



Habilidades: compreender o processo histórico de ocupação dos territórios; interpretar a formação e organização do espaço geográfico, considerando diferentes escalas.


O meio técnico é produto da Revolução Industrial. Embora as técnicas sejam quase tão antigas quanto a humanidade, apenas no final do século XVIII, com a emergência da indústria, a capacidade produtiva humana tornou-se suficiente para transformar extensa e profundamente a superfície terrestre.
Os ciclos iniciais da era industrial abriram as portas para a formação da economia-mundo, ou seja, para a incorporação de todos os povos e continentes nos fluxos mercantis e circuitos de investimentos centralizados pelas potências industriais.

Nos países industrializados da Europa, foram construídos troncos principais complementados por uma densa rede de trilhos que se espalharam em todas as direções, facilitando o transporte no interior do território e unificando o mercado interno.

INSTRUMENTO NÁUTICO: ASTROLÁBIO

A expansão portuguesa obrigou a uma evolução bastante rápida da Ciência Náutica, uma vez que se tornou necessário superar novos obstáculos. Os Portugueses praticavam uma navegação de cabotagem, utilizando a barca embarcação pequena até ao século XV, logo foram substituídos pela Caravela.
O desenvolvimento da navegação astronômica com novos instrumentos e técnicas de navegação e os progressos da Cartografia permitiram que os portugueses se aventurassem por mares nunca dantes navegados.

O astrolábio era um instrumento naval antigo, usado para medir a altura dos astros acima do horizonte e para determinar a posição dos astros no céu, tendo sido usado, durante muito tempo, como instrumento para a navegação marítima.


sábado, 4 de fevereiro de 2017

Carta de Ebstorf



Este é o maior mapa-múndi medieval conhecido, com 30 peças de pergaminho que somam 3,5 m de diâmetro. O seu autor é Gervais de Tilbury, que o desenhou em 1236 com o objetivo de fazer propaganda para as Cruzadas. Uma curiosidade é que o mapa está desenhado sobre o corpo de Jesus, crucificado. O corpo de Cristo identifica-se com a superfície da terra. Domina todos os conhecimentos do mapa. Ao centro do mapa figuram Jerusalém - representado por um recinto quadrado. Ver o mapa é ver Cristo e meditar sobre a criação e a vida eterna. Esta foi a intenção do cartógrafo Tilbury. 

MAPA - MÚNDI MEDIEVAL


Os mapas medievais "T- O" originaram-se no período medieval refere-se ao mapa mundi do seculo XIII. Este conceito de cartografia medieval representa apenas o hemisfério norte de uma Terra esférica, dedução feita a partir da projeção da porção habitada do mundo conhecida nos tempos romanos e medievais. O "T" é o Mediterrâneo dividindo em três continentes: Europa, Ásia e África, sendo o "O" um Oceano circundante. Jerusalém era usualmente representada no centro do mapa e a Ásia surgia do tamanho da soma dos outros dois continentes. Porque o Sol nascia a leste, e o Paraíso (jardim do Éden) era geralmente representado como sendo na Ásia, estando, dessa maneira, situada na porção superior do mapa.





Esse mapa é um exemplo da cosmovisão dos sábios medievais de inspiração bíblica, ordenada em esferas, tendo a Terra no centro do mundo, em volta dela a água e em volta da água o ar, demonstrando perfeito equilíbrio e simetria que somente a criação divina seria capaz de produzir.